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Um estudo recente investigou a intrincada relação entre os problemas de sono em crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e o estresse materno, revelando o papel mediador da qualidade de vida materna e o papel moderador da resiliência materna. A pesquisa, que envolveu 188 crianças e suas mães, lança luz sobre como as dificuldades de sono nesses pacientes impactam significativamente o bem-estar das mães.

Os resultados indicaram que os problemas de sono em crianças com TEA estão diretamente associados a um aumento do estresse materno. Esse estresse, por sua vez, afeta negativamente a qualidade de vida das mães. É importante ressaltar que a resiliência materna atua como um fator moderador nessa relação, ou seja, mães com maior resiliência tendem a lidar melhor com o estresse resultante dos problemas de sono de seus filhos. A pesquisa confirmou que o estresse materno previsto pela má qualidade do sono dos filhos impacta negativamente a qualidade de vida das mães.

Crianças com TEA frequentemente apresentam dificuldades para dormir, o que pode levar a comportamentos inadequados durante o dia. Esse ciclo vicioso contribui para aumentar o estresse das mães, resultando em impactos negativos na saúde delas. O estudo destaca a importância de intervenções que visem melhorar o sono das crianças com TEA e fortalecer a resiliência materna. Ao quebrar esse ciclo, é possível melhorar a qualidade de vida tanto das crianças quanto de suas mães, promovendo um ambiente familiar mais saudável e equilibrado. Identificar e abordar esses fatores pode ser crucial para o bem-estar de toda a família.

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