Pré-habilitação e Perda Muscular em Pacientes com Câncer: A Importância das Definições
A fragilidade em pacientes idosos com câncer está frequentemente associada a dificuldades funcionais, redução da qualidade de vida e um risco aumentado de mortalidade. Nesse contexto, a pré-habilitação surge como uma estratégia promissora para otimizar a função física antes do início do tratamento oncológico, visando minimizar o declínio funcional e melhorar os resultados pós-tratamento.
Um dos desafios na área de pré-habilitação oncológica reside na heterogeneidade das definições de perda muscular, também conhecida como sarcopenia ou caquexia. Essa falta de padronização dificulta a comparação dos resultados de diferentes estudos e a aplicação consistente de intervenções eficazes. Além disso, a escolha das modalidades de análise da composição corporal e dos resultados funcionais investigados nos ensaios clínicos de pré-habilitação física também varia consideravelmente.
É crucial definir precisamente a perda muscular em pacientes com câncer para diagnosticar, tratar e prevenir o declínio funcional de forma mais eficaz. A adoção de um consenso sobre as definições de síndromes de perda muscular é fundamental para avaliar a eficácia da pré-habilitação e das intervenções de exercícios no cuidado oncológico. A padronização das definições permitirá uma melhor compreensão dos benefícios da pré-habilitação e o desenvolvimento de diretrizes mais claras para a sua implementação. Investimentos em pesquisa para validar e refinar as definições de perda muscular são essenciais para melhorar os resultados para pacientes com câncer.
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