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Pesquisadores investigaram a relação entre a memória espacial e modelos de doenças neuropsiquiátricas em ratos. O estudo focou especificamente no giro denteado (GD) do hipocampo, uma região cerebral crucial para a memória recente e remota. Observou-se que células granulares no GD, onde ocorre a neurogênese adulta, podem apresentar um estado pseudo-imaturo, conhecido como GD imaturo (iGD), em modelos animais de distúrbios como deficiência intelectual, esquizofrenia, autismo e Alzheimer.

Para avaliar a memória espacial, os pesquisadores utilizaram o teste do labirinto circular de Barnes em cinco modelos de ratos mutantes com o fenótipo iGD. Os resultados mostraram que ratos Camk2a HET KO e J20 passaram menos tempo na área alvo em testes de retenção de memória, tanto um dia quanto quatro semanas após o treinamento. Curiosamente, ratos Calcineurin cKO, Neurogranin KO e Schnurri-2 KO não apresentaram diferenças significativas no teste de um dia, mas demonstraram desempenho inferior no reteste após quatro semanas.

Esses achados sugerem que modelos de ratos com distúrbios neuropsiquiátricos e neurodegenerativos que exibem o fenótipo iGD compartilham uma característica comportamental comum: déficits na memória espacial remota. Isso indica um possível envolvimento do estado pseudo-imaturo das células granulares do GD na disfunção da memória remota. A pesquisa abre caminhos para entender melhor os mecanismos cerebrais por trás de distúrbios que afetam a memória e o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas.

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