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Programas de monitoramento remoto de pacientes (RPM) têm se mostrado uma ferramenta valiosa no acompanhamento da saúde de idosos. Um estudo recente explorou a viabilidade de integrar exercícios virtuais supervisionados a esses programas, buscando aumentar a adesão à atividade física e melhorar a qualidade de vida dessa população.

A pesquisa, realizada no Canadá, analisou dados de um programa de exercícios virtuais voltado para idosos que já estavam sendo monitorados remotamente. Os resultados foram promissores: todos os participantes se declararam “muito satisfeitos” com o programa, e a grande maioria relatou que ele os motivou a se exercitar e melhorou sua resistência física. A frequência nas aulas online também foi considerada boa, com os pacientes comparecendo a mais de 60% das sessões agendadas. No entanto, o estudo também identificou que a presença de múltiplas comorbidades pode impactar negativamente a adesão, com uma queda na frequência de participação à medida que o número de condições crônicas aumenta.

Esses achados sugerem que a integração de exercícios virtuais supervisionados em programas de RPM é uma estratégia viável, aceitável e segura para promover a atividade física entre idosos. A supervisão virtual pode oferecer um ambiente de exercício seguro e motivador, adaptado às necessidades individuais de cada paciente. Embora os resultados iniciais sejam encorajadores, os autores destacam a necessidade de estudos maiores para confirmar a eficácia da intervenção na melhoria dos resultados de saúde a longo prazo. Programas como este podem ser uma forma inovadora de combater o sedentarismo e promover um envelhecimento mais ativo e saudável.

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