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A agitação é um sintoma comum e debilitante em pacientes com demência de Alzheimer, impactando significativamente a qualidade de vida tanto dos pacientes quanto de seus cuidadores. Um estudo recente investigou a eficácia do brexpiprazol, um medicamento antipsicótico atípico, na redução dos sintomas de agitação em um amplo espectro de pacientes com a doença de Alzheimer.

A análise post hoc, baseada em dados combinados de dois ensaios clínicos internacionais, randomizados e duplo-cegos, avaliou o brexpiprazol (2 ou 3 mg/dia) em comparação com placebo. Os participantes incluíam adultos diagnosticados com demência de Alzheimer, apresentando disfunção cognitiva de leve a grave e sintomas de agitação. A frequência da agitação foi medida ao longo de 12 semanas utilizando o Inventário de Agitação de Cohen-Mansfield (CMAI). A segurança do tratamento também foi monitorada através da análise de eventos adversos emergentes do tratamento (TEAEs).

Os resultados revelaram que o brexpiprazol demonstrou uma redução numericamente maior na frequência da agitação em comparação com o placebo em 12 dos 13 subgrupos de pacientes analisados. Esses subgrupos foram definidos com base em fatores como o ambiente de cuidado (institucionalizado ou não), a gravidade da disfunção cognitiva, a presença de sintomas comportamentais concomitantes (psicose, depressão, ansiedade, irritabilidade, distúrbios do sono) e o uso de medicações concomitantes para demência e condições psiquiátricas. As maiores diferenças em favor do brexpiprazol foram observadas nos subgrupos que utilizavam antidepressivos concomitantes, apresentavam distúrbios do sono ou psicose. Em geral, a incidência de TEAEs foi consistente entre os subgrupos. Em conclusão, o estudo sugere que o brexpiprazol pode ser uma opção terapêutica promissora para reduzir os sintomas de agitação em pacientes com demência de Alzheimer, independentemente de suas características clínicas específicas.

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