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A osteoartrite (OA) é uma condição comum e multifatorial que causa dor, incapacidade e redução da função articular. A osteoartrite pós-traumática (OAP) é particularmente prevalente em indivíduos mais jovens, especialmente após lesões no ligamento cruzado anterior (LCA) ou no menisco. Identificar precocemente os indivíduos com maior risco de desenvolver OAP é uma prioridade na pesquisa médica, com o uso de biomarcadores moleculares, de imagem e biomecânicos se mostrando promissor.

Uma revisão sistemática recente teve como objetivo identificar tarefas funcionais utilizadas para avaliar a cinemática e a cinética do joelho pelo menos um ano após a ocorrência de uma lesão. A pesquisa analisou estudos que compararam o joelho lesionado com o joelho contralateral não lesionado e com joelhos de indivíduos saudáveis, buscando identificar associações com o desenvolvimento de OAP. As buscas foram realizadas em bases de dados como Medline, CINAHL e EMBASE.

Os resultados da revisão revelaram que, de 2504 estudos inicialmente identificados, 33 foram incluídos na análise, envolvendo um total de 1251 participantes. Os estudos analisaram tarefas dinâmicas como aterrissagens, saltos, cortes e agachamentos. De maneira geral, os joelhos lesionados apresentaram reduções nos ângulos e momentos de flexão e extensão, aumento do valgo do joelho e absorção de energia. No entanto, esses resultados foram inconsistentes entre os estudos, com heterogeneidade dos dados dificultando a comparação direta e a meta-análise. As mudanças na biomecânica do joelho podem ser observadas já um ano após a lesão e persistem por vários anos. A pesquisa destaca a necessidade de um consenso em relação aos principais conjuntos de resultados para facilitar futuras análises e comparações entre estudos.

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