Saúde Desvendada

O Exame Clínico Estruturado Objetivo (OSCE) tem se consolidado como uma ferramenta importante na avaliação da competência clínica em diversos cursos da área da saúde. No entanto, a percepção dos estudantes de Fisioterapia sobre a eficácia e os desafios desse método ainda carece de uma análise aprofundada. Um estudo recente buscou investigar justamente essa perspectiva, combinando abordagens quantitativas e qualitativas para compreender como os futuros fisioterapeutas enxergam o OSCE.

A pesquisa envolveu estudantes que participaram de um OSCE em Fisioterapia Respiratória. Os participantes responderam a um questionário com perguntas fechadas e abertas, abordando temas como a relevância do exame, sua logística e seu impacto no aprendizado. Os resultados revelaram que a maioria dos estudantes considera o OSCE relevante e eficaz, reconhecendo sua contribuição para a formação. Além disso, muitos acreditam que a experiência os preparou melhor para a prática clínica. A análise qualitativa identificou pontos positivos, como o feedback imediato e a simulação de situações reais, e desafios, como a ansiedade gerada, o tempo limitado e o ambiente estressante.

O estudo demonstra que, apesar do estresse associado, os estudantes de Fisioterapia valorizam o OSCE como um método de aprendizado importante. Eles reconhecem o treinamento proporcionado em habilidades de relacionamento humano, essenciais para a prática clínica. Esses achados reforçam a importância de otimizar o OSCE, buscando reduzir o estresse e maximizar seus benefícios, como a preparação para o atendimento ao paciente e o desenvolvimento de habilidades de raciocínio clínico. A implementação de estratégias para mitigar a ansiedade, como simulações prévias e informações claras sobre o formato do exame, pode contribuir para uma experiência mais positiva e eficaz para os estudantes.

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