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Crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) frequentemente necessitam de cuidados de saúde com maior frequência do que seus pares neurotípicos. Compreender e atender às necessidades específicas dessas crianças em ambientes hospitalares é crucial para garantir uma experiência positiva e eficaz para elas e suas famílias.

Um estudo qualitativo recente explorou as experiências de mães de crianças com TEA durante as internações hospitalares de seus filhos. A pesquisa, realizada na Turquia com mães de crianças entre 2 e 6 anos diagnosticadas com TEA, buscou identificar suas percepções sobre o ambiente hospitalar, suas expectativas em relação aos enfermeiros e suas recomendações para melhorar a qualidade do atendimento.

Os resultados revelaram três temas principais: avaliações sobre o Transtorno do Espectro Autista, avaliações sobre o cuidado de enfermagem e recomendações. As mães compartilharam suas vivências, destacando a importância de uma comunicação clara e adaptada às necessidades de seus filhos, a sensibilidade às particularidades sensoriais e comportamentais, e a necessidade de um ambiente hospitalar mais acolhedor e compreensivo. A pesquisa enfatiza a necessidade de aprimorar a qualidade do atendimento hospitalar para crianças com TEA, oferecendo insights valiosos para profissionais de saúde e instituições.

O estudo ressalta a importância de capacitar os profissionais de saúde para que compreendam melhor o TEA e suas implicações no contexto hospitalar. A implementação de protocolos de atendimento personalizados, a criação de espaços sensoriais adaptados e o envolvimento ativo das famílias no planejamento do cuidado são medidas que podem contribuir significativamente para uma experiência hospitalar mais positiva para crianças com TEA e seus cuidadores. O foco na comunicação e na empatia são cruciais para promover a confiança e o bem-estar durante o período de internação.

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