Treino Olfativo Modificado: Uma Esperança para Retardar o Declínio Cognitivo
O comprometimento cognitivo leve (CCL) representa um risco significativo para idosos, com uma alta probabilidade de progressão para demência. Apesar desse risco elevado, as opções de tratamento eficazes para impedir ou reverter essa progressão ainda são limitadas. No entanto, pesquisas recentes exploram o potencial do treinamento olfativo modificado (TOM) como uma intervenção precoce promissora.
Um estudo conduzido em hospitais terciários de Pequim avaliou a eficácia do TOM na prevenção do declínio cognitivo em indivíduos com alto risco de CCL. O estudo randomizado e controlado envolveu 114 participantes, divididos em três grupos: TOM, treinamento olfativo convencional (TOC) e um grupo controle. Ao longo de um período de dois anos, os participantes foram submetidos a avaliações regulares para monitorar sua função cognitiva e olfativa. As principais medidas de resultado incluíram mudanças na pontuação do Montreal Cognitive Assessment (MoCA), avaliações de neuroimagem e testes de olfato Sniffin’ Sticks.
Os resultados preliminares sugerem que o TOM pode oferecer benefícios superiores em comparação com o TOC no que diz respeito à melhoria da neuroplasticidade, um fator crucial para a saúde cognitiva. A pesquisa visa fornecer evidências científicas robustas para orientar futuras estratégias de intervenção e melhorar a qualidade de vida de idosos com risco de demência. A identificação precoce de indivíduos com disfunção olfativa e declínio cognitivo subjetivo, combinada com intervenções como o TOM, pode representar um passo importante na luta contra o declínio cognitivo relacionado à idade.
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