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O acesso a avaliações diagnósticas de autismo continua sendo um desafio para muitas famílias, especialmente para crianças pequenas. Em um esforço para superar essas barreiras, a telemedicina tem se mostrado uma alternativa promissora. Um estudo recente investigou a eficácia das avaliações de autismo realizadas remotamente, comparando os resultados com avaliações presenciais tradicionais.

A pesquisa envolveu 21 crianças com pouca ou nenhuma capacidade verbal, com idades entre 23 e 52 meses. Cada criança passou por uma avaliação de autismo por telemedicina (TELE-ASD-PEDS; TAP) com um dos pais e, posteriormente, por uma avaliação presencial com uma equipe multidisciplinar. É importante ressaltar que os clínicos da telemedicina não tinham acesso ao histórico e informações do questionário da criança, enquanto os clínicos presenciais não tinham conhecimento dos resultados da telemedicina. Esse rigor metodológico visava garantir a imparcialidade e a validade da comparação.

Os resultados revelaram uma concordância significativa entre as avaliações realizadas por telemedicina e as presenciais. As pontuações obtidas em ambos os formatos apresentaram uma forte correlação (r = 0,75, p < 0,001). Além disso, houve concordância diagnóstica (autismo/autismo ou não autismo/não autismo) em 90% dos participantes. Esses achados sugerem que a telemedicina pode ser uma ferramenta valiosa para o diagnóstico de autismo em crianças pequenas, especialmente em contextos onde o acesso a serviços presenciais é limitado. Este estudo contribui para a crescente literatura sobre avaliações de diagnóstico de autismo administradas por meio da telemedicina, oferecendo uma alternativa viável e confiável para famílias e profissionais.

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