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A catatonia é uma síndrome clínica complexa que se manifesta através de uma série de sintomas psicomotores, impactando significativamente a capacidade de funcionamento e a responsividade do indivíduo. O tratamento convencional geralmente envolve a administração de benzodiazepínicos por via intravenosa (IV) ou intramuscular (IM) para estabilização e tratamento agudo. No entanto, a literatura sobre a segurança e eficácia da administração por via oral (per os) é relativamente escassa.

Um estudo recente relata o caso de um jovem de 18 anos diagnosticado com catatonia paracinética que foi tratado com sucesso utilizando a administração oral de medicamentos. Este caso demonstra uma alternativa viável, especialmente em situações onde há uma escassez nacional de lorazepam IV e IM, medicamentos comumente utilizados no tratamento da catatonia. A paracinésia, um dos tipos de catatonia, é caracterizada por movimentos anormais e involuntários, que podem incluir ecolalia (repetição de palavras) e ecopraxia (repetição de movimentos). A abordagem terapêutica por via oral, neste contexto, se mostrou eficaz para a estabilização do paciente.

Este relato de caso destaca a importância de considerar rotas de administração menos convencionais no tratamento da catatonia, principalmente diante de desafios como a falta de determinados medicamentos. A administração oral pode ser uma alternativa segura e eficaz, merecendo maior atenção e investigação por parte dos profissionais de saúde. A pesquisa ressalta que, embora a via intravenosa e intramuscular sejam as mais comuns, a via oral apresenta-se como uma opção valiosa em situações específicas, contribuindo para um tratamento mais abrangente e adaptado às necessidades do paciente. É crucial que os médicos considerem todas as opções terapêuticas disponíveis para garantir o melhor cuidado possível, especialmente em momentos de crise e escassez de recursos.

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