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Um estudo recente investigou os efeitos de uma dieta com restrição de histamina em crianças búlgaras com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A pesquisa focou em como essa dieta impacta o desenvolvimento em cinco áreas chave: física, comportamento adaptativo, social-emocional, cognitiva e comunicação. Além disso, os cientistas analisaram se variações em genes específicos, chamados AOC1 e HNMT, influenciam os resultados terapêuticos da dieta.

Para entender melhor essa ligação, os pesquisadores examinaram quatro variações genéticas (rs2052129, rs10156191, rs1049742 e rs11558538) nos genes AOC1 e HNMT em 400 crianças com TEA. Os resultados mostraram melhorias significativas em todas as áreas de desenvolvimento avaliadas. O teste DP-3, utilizado para medir o progresso, revelou um aumento notável nas habilidades físicas, no comportamento adaptativo, nas interações sociais e emocionais, nas capacidades cognitivas e na comunicação das crianças que seguiram a dieta com baixa histamina.

Os resultados indicam que a dieta com baixa histamina pode ser uma ferramenta valiosa para melhorar o desenvolvimento de crianças com TEA. As variações genéticas nos genes AOC1 e HNMT parecem influenciar a resposta individual à dieta, sugerindo que uma abordagem personalizada pode ser ainda mais eficaz. A histamina, uma substância presente em diversos alimentos e produzida pelo corpo, tem um papel importante em várias funções, e o seu excesso pode estar relacionado a alguns sintomas do autismo. Controlar a ingestão de histamina, portanto, pode ser uma estratégia promissora para auxiliar no tratamento do TEA e promover um melhor desenvolvimento das crianças afetadas.

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