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A recuperação da função motora é uma prioridade para pacientes que sofreram um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Avaliar com precisão a destreza manual é crucial para monitorar o progresso e adaptar as estratégias de reabilitação. O Teste de Caixa e Blocos (BBT) é um método comum, mas sua falta de padronização pode gerar variabilidade nas medições. Um estudo recente investigou a validade e a confiabilidade de duas versões modificadas desse teste: o BBT modificado (mBBT) e o BBT direcionado (tBBT).

A pesquisa envolveu 50 pacientes pós-AVC e comparou o desempenho nos testes mBBT e tBBT com outros métodos de avaliação estabelecidos, como o Teste dos Nove Pinos (9-HPT) e o Fugl-Meyer Assessment-Upper Extremity (FMA-UE). Os resultados mostraram correlações fortes e positivas entre o mBBT e o tBBT com o 9-HPT, indicando que ambos os testes são eficazes para medir a destreza fina. Além disso, ambos apresentaram boa correlação com o FMA-UE, o que sugere que eles também refletem a função motora geral do membro superior afetado.

A confiabilidade dos testes mBBT e tBBT foi avaliada por meio de testes e retestes, revelando altos coeficientes de correlação intraclasse (CCIs), variando de 0,86 a 0,97 para a mão mais afetada. Esses resultados indicam que ambos os testes são consistentes e confiáveis para avaliar a destreza manual em pacientes com AVC. A padronização e o direcionamento dos testes modificados podem contribuir para uma avaliação mais precisa e reprodutível, auxiliando os profissionais de saúde a monitorar o progresso do paciente e ajustar as intervenções de reabilitação de forma mais eficaz.

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