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A medicina osteopática manipulativa (OMM) tem ganhado reconhecimento como um tratamento eficaz para dores crônicas. No entanto, a integração dessa abordagem na prática clínica enfrenta desafios significativos. Um estudo qualitativo recente explorou as percepções de médicos osteopatas (DOs) sobre as barreiras que dificultam a implementação da OMM.

A pesquisa, realizada com DOs da Mayo Clinic e Mayo Clinic Health System, identificou diversas barreiras. Dentre elas, destacam-se a restrição de tempo, a complexidade do agendamento e a limitada conscientização dos pacientes sobre os benefícios da OMM. Esses fatores são agravados por questões sistêmicas mais amplas, como o gerenciamento do painel de pacientes e a autonomia da prática médica. A falta de tempo impede que os médicos dediquem a atenção necessária para realizar os procedimentos de OMM adequadamente, enquanto a dificuldade em encaixar as sessões nos horários disponíveis limita o acesso dos pacientes ao tratamento.

O estudo sugere que o apoio da liderança institucional é crucial para superar essas barreiras. Ao abordar as questões sistêmicas e fornecer recursos adequados, como tempo e treinamento, as instituições podem facilitar a integração da OMM na prática clínica. Isso, por sua vez, pode melhorar o acesso dos pacientes a essa valiosa modalidade de tratamento, ampliando as opções de cuidados para aqueles que sofrem de dores crônicas e outras condições musculoesqueléticas. A conscientização dos pacientes também desempenha um papel fundamental, pois o conhecimento sobre os benefícios da OMM pode aumentar a demanda e incentivar os médicos a incorporá-la em suas práticas.

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