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Um estudo recente publicado no Journal of Sport Rehabilitation investigou a relação entre a postura, o gênero e o tempo de treinamento no desempenho de atletas. A pesquisa, que envolveu 135 atletas (57 homens e 78 mulheres), analisou como diferentes parâmetros posturais, como a lordose lombar e a cifose torácica, interagem com o gênero e os anos de treinamento para influenciar o desempenho em testes funcionais dos membros superiores.

Os resultados indicaram que existem diferenças significativas relacionadas ao gênero no desempenho. Os homens apresentaram melhor desempenho em testes como o Upper Quarter Y Balance Test e o Closed Kinetic Chain Upper-Extremity Stability Test, além do Unilateral Seated Shot-Put Test, tanto no lado dominante quanto no não dominante. A pesquisa também revelou que a interação entre o alinhamento do tragus C7 não dominante e os anos de treinamento impacta o Upper Quarter Y Balance Test dominante e o Unilateral Seated Shot-Put Test, evidenciando que a experiência no esporte, combinada com a postura, pode influenciar positivamente o rendimento.

As conclusões do estudo apontam para a importância de considerar as diferenças biomecânicas entre os gêneros ao desenvolver programas de treinamento personalizados. As variações na lordose lombar e cifose torácica, influenciadas pelo gênero, podem afetar o controle postural e o risco de lesões. Portanto, a individualização do treinamento, levando em conta o gênero e o histórico de treinamento do atleta, é fundamental para otimizar o desempenho e reduzir o risco de lesões. Pesquisas futuras devem incluir avaliações posturais dinâmicas para entender melhor a complexa relação entre postura e performance.

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