Saúde Desvendada

A busca por tratamentos complementares que aumentem as taxas de sucesso da fertilização in vitro (FIV) tem levado muitos casais a explorar opções como a eletroacupuntura (EA) e a estimulação elétrica transcutânea de pontos de acupuntura (TEAS). Essas técnicas, que envolvem a aplicação de correntes elétricas em pontos específicos do corpo, têm demonstrado potencial para melhorar os resultados da FIV, mas a definição dos parâmetros ideais de aplicação sempre foi um desafio.

Um estudo recente, analisando diversos ensaios clínicos randomizados, investigou como diferentes parâmetros de EA/TEAS, como a forma da onda, a frequência da corrente e a duração do tratamento, influenciam as taxas de gravidez clínica (CPR) em pacientes submetidas à FIV. Os resultados indicaram que a utilização de ondas de dilatação, correntes de baixa frequência e sessões de tratamento de 30 minutos estão associadas a um aumento significativo nas CPR. Além disso, a dose terapêutica parece desempenhar um papel importante, com resultados mais expressivos observados em pacientes que receberam doses mais elevadas.

Embora os resultados sejam promissores, os autores do estudo ressaltam a necessidade de mais pesquisas para validar essas descobertas em ensaios clínicos maiores e mais rigorosos. A otimização dos parâmetros de EA/TEAS para FIV é um campo em evolução, e a padronização de protocolos requer evidências mais robustas. No entanto, as informações atuais sugerem que a eletroacupuntura e a estimulação elétrica transcutânea de pontos de acupuntura, quando aplicadas corretamente, podem ser uma ferramenta valiosa para aumentar as chances de gravidez em mulheres que buscam a fertilização in vitro.

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