Ultramaratonistas: Menos Treino, Mais Lesões? A Ciência Responde
A ultramaratona, com suas distâncias extremas, exige do corpo um preparo rigoroso. Uma pesquisa recente investigou a relação entre a carga de treinamento e o risco de lesões em corredores de ultramaratona, revelando insights importantes para quem busca desafiar seus limites com segurança. O estudo acompanhou atletas durante 12 semanas antes e duas semanas após uma ultramaratona, analisando dados de treinamento e ocorrência de lesões.
Os resultados indicaram que uma menor carga de treinamento pré-prova está associada a um maior risco de lesões. Surpreendentemente, mudanças abruptas na carga de treinamento não se mostraram um fator determinante para o surgimento de problemas físicos. A frequência de treinos semanais também se mostrou um ponto crucial: a quantidade de vezes que o atleta corre por semana influencia significativamente o risco de se lesionar. Isso sugere que o corpo precisa de uma adaptação gradual e consistente ao volume de treinamento para suportar o esforço da ultramaratona.
As lesões mais comuns identificadas foram musculares (47%) e tendinosas (24%), afetando principalmente o joelho (26%) e o quadril (19%). A pesquisa reforça a importância de um planejamento cuidadoso do treinamento, com foco na progressão gradual da carga e na manutenção de uma frequência de treinos adequada. Para ultramaratonistas, negligenciar o preparo físico adequado pode aumentar consideravelmente as chances de enfrentar lesões que comprometam seu desempenho e bem-estar. É fundamental buscar orientação profissional para otimizar o treinamento e minimizar os riscos.
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