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Um estudo recente realizado no Cazaquistão lança luz sobre a realidade enfrentada por famílias que criam crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A pesquisa, que envolveu 390 pais de diversas regiões do país, revela desafios significativos no acesso a cuidados e suporte adequados para seus filhos.

Os resultados apontam para uma disparidade socioeconômica entre famílias urbanas e rurais. Pais residentes em cidades tendem a ter maior renda e nível de escolaridade, o que pode facilitar o acesso a recursos e serviços especializados. A pesquisa também destaca a situação vulnerável de famílias monoparentais (16,3% dos participantes) e daquelas que não possuem moradia própria (um terço do total). A dificuldade financeira é um obstáculo constante, com 73,3% dos entrevistados relatando insuficiência do apoio financeiro estatal, especialmente para cobrir os custos de educação em centros de reabilitação e tratamentos.

Além das dificuldades financeiras, o estudo revela que muitas mães (25,4%) precisam abandonar seus empregos para se dedicarem integralmente aos cuidados dos filhos com TEA. Outras (18,8%) optam por mudar de área de atuação ou horários de trabalho, buscando conciliar as necessidades familiares com a geração de renda. A pesquisa também enfatiza a necessidade de suporte jurídico para as famílias, demonstrando que o amparo a crianças com TEA e suas famílias vai além de tratamentos médicos e educacionais, englobando também o suporte social e legal. Este estudo ressalta a importância de sistemas de apoio abrangentes e acessíveis para garantir o bem-estar e a qualidade de vida das crianças com TEA e suas famílias no Cazaquistão.

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