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Um estudo recente investigou os impactos positivos da prática regular de exercícios físicos em pacientes com esquizofrenia que utilizam clozapina, um medicamento antipsicótico. A pesquisa, publicada no International Journal of Psychiatry in Clinical Practice, demonstra que a inclusão de programas de exercícios estruturados pode trazer benefícios significativos para a saúde mental e cognitiva desses pacientes.

O estudo envolveu 56 participantes, divididos em dois grupos: um grupo de exercício físico (GEF) e um grupo controle (GC). O GEF participou de um programa de exercícios de 30 minutos, três vezes por semana, durante 12 semanas, em conjunto com um programa de ergoterapia padrão. O GC, por sua vez, recebeu apenas o programa de ergoterapia. Ao final do período de intervenção, os pesquisadores avaliaram diversos aspectos, incluindo sintomas clínicos, desempenho cognitivo e qualidade de vida, utilizando escalas padronizadas como a PANNS, BPRS, MOCA e WHQOL-BREF.

Os resultados revelaram que o GEF apresentou um aumento estatisticamente significativo no desempenho cognitivo (medido pelo MOCA) e na saúde psicológica (avaliada pelo sub-parâmetro da WHQOL-BREF). A análise comparativa entre os grupos também indicou que as mudanças no desempenho cognitivo e na saúde psicológica foram consideravelmente maiores no GEF em relação ao GC. Esses achados sugerem fortemente que a atividade física regular pode ser uma ferramenta valiosa no tratamento da esquizofrenia, auxiliando na melhora da função cognitiva e do bem-estar psicológico. A pesquisa reforça a importância de considerar abordagens integrativas que combinem o tratamento farmacológico com intervenções não farmacológicas, como o exercício físico, para otimizar os resultados terapêuticos em pacientes com esquizofrenia.

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