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Um estudo publicado na revista PLoS One aborda a temática do estresse em indivíduos com autismo, investigando a relação entre o estresse e o ritmo circadiano, a qualidade do sono e a reatividade sensorial. O estudo, denominado STREAM (Stress in Autism), busca compreender melhor como esses fatores interagem e influenciam o bem-estar de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

A pesquisa foca no papel da atividade circadiana, que é o ciclo natural de 24 horas que regula diversas funções do corpo, incluindo o sono e a liberação de hormônios. Alterações no ritmo circadiano podem levar a problemas de sono, humor e saúde em geral. No contexto do autismo, entender como o ritmo circadiano impacta a experiência de estresse pode abrir caminhos para intervenções mais eficazes.

Além do ritmo circadiano, a qualidade do sono e a reatividade sensorial também são investigadas. Problemas de sono são comuns em pessoas com autismo e podem exacerbar os níveis de estresse. A reatividade sensorial, que se refere à sensibilidade a estímulos como luz, som e toque, também pode desempenhar um papel importante no desencadeamento de respostas de estresse. O objetivo do estudo STREAM é, portanto, fornecer uma compreensão mais completa dos mecanismos subjacentes ao estresse no autismo, abrindo portas para o desenvolvimento de estratégias de intervenção direcionadas e personalizadas. A identificação de biomarcadores relacionados ao estresse, sono e ritmo circadiano pode auxiliar no desenvolvimento de tratamentos mais eficazes e adaptados às necessidades individuais.

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