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Um estudo recente investigou a complexa relação entre a dinâmica familiar, o bem-estar psicológico dos pais e o impacto no funcionamento diário de crianças turcas com autismo. A pesquisa, publicada no periódico Autism, analisou dados de 100 famílias com crianças entre 6 e 12 anos diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

O estudo revelou que o estresse materno está significativamente associado a maiores dificuldades no funcionamento diário das crianças. As mães, em geral, relataram mais desafios no dia a dia de seus filhos do que os pais. Por outro lado, casamentos mais fortes e com maior suporte mútuo demonstraram estar ligados a menores níveis de dificuldades relatadas. A severidade dos sintomas do autismo em si e a presença de outras condições não apresentaram associações significativas com o impacto no funcionamento diário. Essa descoberta sugere que o ambiente familiar e o bem-estar dos cuidadores desempenham um papel crucial no desenvolvimento e adaptação da criança autista.

Esses achados ressaltam a importância de intervenções que visem o suporte à saúde mental materna e o fortalecimento dos laços conjugais. Embora os pais frequentemente desempenhem um papel menos direto nos cuidados diários, sua presença e apoio também são de grande valia. A pesquisa enfatiza a necessidade de estudos longitudinais que acompanhem as famílias ao longo do tempo, buscando determinar se a redução do estresse dos cuidadores e o apoio à resiliência familiar estão relacionados a melhores resultados para as crianças com autismo. O apoio familiar e a saúde mental dos pais emergem como elementos essenciais para promover o bem-estar e a qualidade de vida das crianças com TEA e suas famílias.

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