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Pacientes em tratamento quimioterápico frequentemente enfrentam diversos desafios físicos e metabólicos. Uma pesquisa recente investigou os benefícios da prática de exercícios aeróbicos supervisionados durante a quimioterapia, focando em como essa atividade impacta biomarcadores inflamatórios importantes. O estudo, publicado no Supportive Care in Cancer, revelou resultados promissores sobre a influência do exercício no aumento dos níveis de IL-6 e adiponectina, substâncias com propriedades anti-inflamatórias.

O estudo prospectivo acompanhou pacientes com câncer de mama ou cólon durante a quimioterapia. Os participantes foram divididos em dois grupos: um grupo de exercícios, que realizou atividades aeróbicas em cicloergômetro resistivo duas vezes por semana, durante pelo menos 12 semanas, e um grupo controle. A intensidade do exercício foi ajustada para ser submáxima, entre 50% e 70% da frequência cardíaca de reserva. Os níveis séricos de biomarcadores como IL-6, irisina, leptina e adiponectina foram medidos antes e após o ciclo de quimioterapia.

Os resultados mostraram que o grupo que praticou exercícios apresentou aumentos significativos nos níveis de IL-6 e adiponectina. Embora tenha sido observada uma tendência de aumento nos níveis de irisina, a diferença não foi estatisticamente significativa. Além disso, foram encontradas correlações significativas entre as mudanças nos níveis de leptina e adiponectina, e entre leptina e irisina no grupo de exercícios. Esses achados sugerem que o exercício aeróbico pode ser uma intervenção segura e eficaz para modular a resposta inflamatória em pacientes com câncer durante a quimioterapia, contribuindo para a melhora da qualidade de vida e bem-estar geral.

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