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Adolescentes e jovens adultos com autismo frequentemente enfrentam desafios significativos na regulação de suas emoções, impactando sua saúde mental e bem-estar geral. Reconhecendo essa necessidade, pesquisadores têm se dedicado a desenvolver e avaliar intervenções psicoterapêuticas eficazes para auxiliar nesse aspecto crucial do desenvolvimento. Um estudo recente investigou a eficácia do programa Emotion Awareness and Skills Enhancement (EASE), uma abordagem inovadora baseada em mindfulness, projetada especificamente para melhorar a regulação emocional em indivíduos autistas.

O estudo, um ensaio clínico randomizado multicêntrico, comparou o programa EASE a uma condição de controle ativa rigorosa (ACC). Essa condição de controle permitiu intervenções personalizadas e baseadas em evidências, desde que não incluíssem os elementos centrais do EASE. Os resultados mostraram que os participantes do grupo EASE apresentaram melhorias significativas na regulação emocional, com declínios mais acentuados na reatividade e disforia em comparação com o grupo ACC. Além disso, o grupo EASE demonstrou melhorias nos sintomas internalizantes e externalizantes, conforme relatado pelos próprios participantes e por seus cuidadores.

Essas descobertas promissoras sugerem que o programa EASE pode ser uma ferramenta valiosa para ajudar adolescentes e jovens adultos com autismo a desenvolverem habilidades essenciais para a regulação emocional. Ao promover a consciência emocional e o desenvolvimento de habilidades de enfrentamento, o EASE oferece uma abordagem terapêutica eficaz para melhorar o bem-estar mental e a qualidade de vida desses indivíduos. A pesquisa reforça a importância de intervenções direcionadas para atender às necessidades específicas de saúde mental da população autista, abrindo caminho para futuras investigações e implementações do programa EASE em contextos clínicos e educacionais.

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