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A compreensão da empatia em pessoas autistas tem sido um tema amplamente explorado, frequentemente através de avaliações padronizadas e perspectivas de familiares. No entanto, um estudo recente buscou inovar ao investigar diretamente como indivíduos autistas percebem sua própria capacidade empática, inserindo essa avaliação no contexto mais amplo de seu auto conceito.

A pesquisa envolveu 100 participantes, que foram solicitados a descrever a si mesmos através de dez afirmações e, subsequentemente, avaliar sua própria empatia em uma escala de 1 a 10, justificando sua escolha. Interessantemente, tanto participantes autistas quanto não autistas fizeram referências semelhantes a diversas características psicológicas. Contudo, o grupo não autista tendeu a se descrever com maior frequência como feliz, amigável e atencioso.

Apesar de participantes autistas terem atribuído notas menores à sua empatia em comparação com o grupo não autista, a análise temática revelou que ambos os grupos reconhecem possuir capacidades empáticas tanto cognitivas quanto afetivas, embora com nuances distintas. Este estudo ressalta a importância crucial de incluir a voz das pessoas autistas na pesquisa sobre empatia e auto conceito, revelando detalhes importantes sobre a experiência autista que frequentemente são negligenciados em abordagens tradicionais. A pesquisa demonstra que a empatia em autistas é uma questão complexa e multifacetada que merece uma análise mais aprofundada e sensível.

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