Treino Funcional de Alta Intensidade: Maturidade Biológica Impacta Mais que a Idade em Adolescentes
Um estudo recente investigou como o treinamento funcional de alta intensidade (HIFT) afeta a aptidão cardiorrespiratória (CRF), a pressão arterial (PA) e a gordura corporal (GC) em adolescentes do sexo masculino. A pesquisa destacou que a maturidade biológica desempenha um papel mais significativo do que a idade cronológica na determinação dos benefícios do HIFT na aptidão cardiorrespiratória.
O estudo acompanhou 116 adolescentes divididos em grupos por idade e por nível de maturidade biológica. Os participantes foram alocados aleatoriamente em um grupo experimental, que realizou HIFT duas vezes por semana durante oito semanas, e um grupo de controle. Os resultados revelaram que aqueles que amadureceram biologicamente mais cedo apresentaram os maiores ganhos na aptidão cardiorrespiratória. Em outras palavras, o corpo em desenvolvimento responde de maneira única aos estímulos do exercício, e essa resposta está intrinsecamente ligada ao estágio de maturação.
Essa descoberta é crucial para o desenvolvimento de programas de exercícios mais eficazes e personalizados para jovens. Ao ajustar a intensidade, a progressão e a carga do treinamento de acordo com o nível de maturidade de cada indivíduo, é possível otimizar os resultados e garantir que os programas de exercícios sejam adequados ao desenvolvimento. Embora o estudo tenha se concentrado em adolescentes do sexo masculino, abre caminho para futuras pesquisas que investiguem a viabilidade dessas estratégias focadas na maturidade em populações adolescentes mais amplas, maximizando os benefícios a longo prazo para a saúde.
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