Saúde Desvendada

A espondiloartrite axial (axSpA) é uma doença inflamatória crônica que afeta principalmente a coluna vertebral e as articulações sacroilíacas, causando dor e rigidez. O tratamento geralmente envolve medicamentos e fisioterapia, mas estudos recentes têm explorado o potencial de terapias complementares, como o Tai Chi, para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Um estudo piloto randomizado controlado investigou os efeitos de um programa de Tai Chi (TC) em pacientes com axSpA estável. Os participantes foram divididos em dois grupos: um grupo iniciou o TC imediatamente, enquanto o outro grupo ficou em uma lista de espera. Devido à pandemia de COVID-19, as aulas foram adaptadas para o formato remoto. Os resultados mostraram que o grupo que praticou Tai Chi apresentou um aumento significativo no tempo total de atividade física em comparação com o grupo de controle. Além disso, houve melhora na Avaliação Global do Paciente (PGA) no grupo que iniciou o Tai Chi imediatamente.

Embora não tenham sido encontradas diferenças significativas entre os grupos em relação a outros resultados físicos e psicológicos, análises intragrupo revelaram que o Tai Chi teve efeitos benéficos na resistência, força dos membros inferiores, equilíbrio das pernas, mobilidade do ombro e punho, PGA e capacidade de lidar com a condição. Notavelmente, não houve diferença significativa na atividade física total entre as aulas de Tai Chi presenciais e remotas, sugerindo que ambas as modalidades são eficazes para pacientes com axSpA. Em resumo, o Tai Chi, seja presencial ou remoto, demonstrou ser uma abordagem promissora para aumentar a atividade física e melhorar alguns aspectos da qualidade de vida em pacientes com espondiloartrite axial estável.

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