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Cuidar de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) frequentemente impõe um fardo psicológico significativo sobre seus cuidadores. Um estudo recente, conduzido na China continental, investigou como o estigma social e o suporte social influenciam a saúde mental desses cuidadores, especialmente no contexto pós-pandemia de COVID-19.

A pesquisa explorou diferentes tipos de estigma, como o estigma por cortesia (estigma direcionado àqueles associados à pessoa com TEA), o estigma vicário (sentir o estigma em nome da pessoa com TEA) e o estigma afiliativo (internalização do estigma pela associação com o TEA). Os resultados revelaram que todos os três tipos de estigma estão significativamente associados a níveis mais elevados de ansiedade e depressão, além de uma menor satisfação com a vida entre os cuidadores. A boa notícia é que o suporte social demonstrou ter um efeito protetor, atuando como um amortecedor contra os impactos negativos do estigma.

O estudo, que envolveu 123 cuidadores de crianças com TEA em duas cidades chinesas, utilizou questionários validados para avaliar a percepção do estigma, o nível de suporte social, a presença de ansiedade e depressão e a satisfação com a vida. Os resultados reforçam a importância crucial de fortalecer as redes de suporte social para cuidadores de crianças com TEA. Além disso, ressaltam a necessidade urgente de iniciativas de conscientização pública para reduzir o estigma associado ao autismo e intervenções precoces para mitigar o sofrimento psicológico desses indivíduos que desempenham um papel tão vital. Em suma, investir no bem-estar mental dos cuidadores é fundamental para melhorar a qualidade de vida tanto deles quanto das crianças que cuidam.

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