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A prática regular de atividade física emerge como uma ferramenta valiosa para aprimorar a saúde física e reduzir características associadas ao autismo, como comportamentos repetitivos e dificuldades sociais. No entanto, indivíduos autistas tendem a ser menos ativos em comparação com seus pares neurotípicos. Uma pesquisa recente, realizada em diversos países europeus, lança luz sobre a participação esportiva de pessoas com autismo e os fatores que influenciam seu engajamento em atividades físicas.

O estudo, que envolveu 540 participantes, revelou que 71,2% dos entrevistados praticam atividade física regularmente, com uma média de 2,45 sessões semanais de aproximadamente 65 minutos cada. Os esportes individuais, em particular os exercícios aquáticos, predominam entre as atividades relatadas. Apesar de muitos reconhecerem os benefícios da atividade física, 74% acreditam que os esportes não são suficientemente acessíveis para pessoas autistas. As principais barreiras identificadas incluem a falta de instalações adequadas e a incerteza sobre onde praticar esportes.

Esses resultados destacam a necessidade urgente de aumentar a acessibilidade a programas esportivos adaptados, promover campanhas de conscientização eficazes e implementar reformas nas políticas públicas. O objetivo é incentivar uma maior participação de pessoas autistas em atividades físicas. A pesquisa também sugere que o tipo de prática desempenha um papel crucial, com atividades individuais e previsíveis sendo preferidas em relação a esportes dinâmicos e em equipe. Ao fornecer insights valiosos sobre os hábitos esportivos de indivíduos autistas, este estudo estabelece uma base sólida para o desenvolvimento de intervenções personalizadas e políticas públicas que promovam uma cultura esportiva inclusiva e sustentável em toda a Europa. É fundamental que a sociedade se mobilize para garantir que todos tenham a oportunidade de desfrutar dos benefícios da atividade física, independentemente de suas características individuais.

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