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A fascite plantar, uma inflamação da fáscia plantar (tecido que se estende do calcanhar aos dedos), é uma condição comum que causa dor no calcanhar e arco do pé. Um estudo recente investigou a eficácia da liberação miofascial da cadeia posterior superficial em comparação com a liberação isolada do gastrocnêmio (músculo da panturrilha) no tratamento da fascite plantar crônica.

O estudo, um ensaio clínico randomizado, envolveu 30 pacientes com fascite plantar crônica. Os participantes foram divididos em dois grupos: um grupo recebeu liberação miofascial do gastrocnêmio (G-MFR) e o outro grupo recebeu liberação miofascial da cadeia (C-MFR), que se concentra na cadeia posterior superficial. Ambos os grupos receberam quatro sessões de liberação miofascial ao longo de duas semanas. Os resultados mostraram que ambos os grupos apresentaram melhorias significativas na dor (medida pela Escala Numérica de Avaliação da Dor – NPRS) e na função do pé (medida pelo Índice de Função do Pé – FFI) após a intervenção. No entanto, o grupo C-MFR apresentou reduções maiores em ambas as medidas.

Além disso, a espessura da fáscia plantar diminuiu significativamente no grupo C-MFR, enquanto nenhuma mudança significativa foi observada no grupo G-MFR. Embora a redução na espessura não tenha sido estatisticamente significativa entre os grupos, os resultados sugerem que a liberação miofascial da cadeia posterior superficial pode ser mais eficaz do que a liberação isolada do gastrocnêmio no tratamento da fascite plantar crônica. A liberação miofascial da cadeia posterior superficial parece promover melhorias na dor e na função do pé, além de contribuir para a redução da espessura da fáscia plantar. Estudos futuros com acompanhamentos mais longos são necessários para confirmar esses achados e investigar os efeitos a longo prazo dessas intervenções na fascite plantar.

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