Saúde Desvendada

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Um estudo recente realizado na Austrália investigou jovens entre 14 e 25 anos encaminhados a um centro de avaliação de ameaças devido a preocupações sobre seu potencial para violência extremista ou motivada por queixas. A pesquisa examinou as características demográficas, comorbidades clínicas e perfil de ameaça dessa população, comparando casos com e sem diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Os resultados indicaram que jovens com TEA estão significativamente sobrerrepresentados nesse contexto, em comparação com a taxa populacional geral. Um dos principais fatores identificados foi o diagnóstico tardio, muitas vezes acompanhado de necessidades complexas e não atendidas. Surpreendentemente, o estudo apontou que os serviços necessários para mitigar o risco nesses casos eram, em sua maioria, programas convencionais de saúde mental e apoio à deficiência, e não intervenções forenses especializadas.

Essas descobertas exploratórias destacam a importância da detecção precoce e do acompanhamento adequado de indivíduos com TEA. A falta de suporte apropriado pode levar a frustrações e dificuldades que, em casos extremos, podem resultar em comportamentos de risco. O estudo sugere que investir em serviços específicos para pessoas com autismo pode ser crucial para prevenir o envolvimento desse grupo vulnerável com o sistema de justiça, promovendo uma sociedade mais inclusiva e atenta às necessidades de todos.

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