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O câncer de mama, apesar dos avanços significativos em diagnóstico e tratamento, frequentemente impacta negativamente o bem-estar psicoemocional e a qualidade de vida das pacientes. Nesse contexto, práticas integrativas como o Qigong, um exercício tradicional chinês que combina movimento, meditação e regulação da respiração, têm se mostrado promissoras como complemento aos tratamentos convencionais.

Uma revisão sistemática e meta-análise de ensaios clínicos randomizados investigou o impacto do Qigong na qualidade de vida de mulheres diagnosticadas com câncer de mama. A análise, que avaliou diversos estudos e técnicas de Qigong, revelou resultados consistentes. As participantes que praticaram Qigong experimentaram melhorias significativas em diversos aspectos, incluindo a qualidade de vida geral, saúde mental, níveis de fadiga, função cognitiva e capacidade física. Esses benefícios se manifestaram tanto em pacientes em tratamento ativo quanto naquelas em remissão.

O Qigong parece atuar através da promoção do equilíbrio entre mente e corpo, reduzindo o estresse e a ansiedade, e fortalecendo a capacidade de enfrentamento da doença. Embora os resultados sejam encorajadores, os autores da revisão destacam a necessidade de mais estudos robustos para consolidar as evidências e determinar as melhores práticas para a integração do Qigong nos cuidados oncológicos padrão. A prática regular de Qigong pode ser uma ferramenta valiosa para auxiliar mulheres com câncer de mama a recuperarem o bem-estar e a melhorar sua qualidade de vida durante e após o tratamento. A implementação do Qigong como parte de uma abordagem integrativa pode ser considerada, sempre sob orientação médica adequada.

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