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Um estudo recente investigou a relação entre a aptidão aeróbica, o ângulo de fase (PhA) e a análise da impedância bioelétrica vetorial (BIVA) em adolescentes vivendo com HIV. O objetivo principal foi analisar como esses fatores se interligam e influenciam a saúde e o bem-estar dessa população específica.

A pesquisa envolveu a avaliação da aptidão aeróbica através do Teste Canadense de Aptidão Aeróbica modificado, além da medição do PhA e da análise BIVA. Quarenta e sete adolescentes soropositivos, com idades entre 10 e 18 anos, participaram do estudo. Os resultados revelaram uma associação positiva significativa entre o consumo máximo de oxigênio (VO2 pico) e o ângulo de fase. Em outras palavras, quanto maior o VO2 pico, maior o PhA, indicando uma melhor condição física geral.

Além disso, a análise BIVA apontou para classificações mais baixas de massa celular corporal (MCC) e massa livre de gordura (MLG) nos adolescentes HIV+ em comparação com uma população de referência de adolescentes espanhóis. Foi notado que as adolescentes HIV+ apresentaram maior desidratação e menor MCC em relação aos adolescentes do sexo masculino com HIV. Esses achados ressaltam a importância de intervenções nutricionais e de exercícios físicos direcionadas para otimizar a composição corporal e a hidratação nessa população vulnerável. A manutenção de uma boa aptidão aeróbica e de uma composição corporal saudável são cruciais para a qualidade de vida e para o manejo da infecção pelo HIV em adolescentes.

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