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Um estudo abrangente realizado na Inglaterra revelou dados importantes sobre a neurodisabilidade em crianças. A pesquisa, que analisou registros hospitalares e dados educacionais, identificou que uma em cada 28 crianças em idade escolar primária enfrenta alguma forma de neurodisabilidade. Essa condição está associada a um número elevado de internações hospitalares e à necessidade de suporte educacional especializado (SEN).

O estudo utilizou dados administrativos ligados de saúde e educação para criar um fenótipo de neurodisabilidade registrado em hospitais. Os pesquisadores desenvolveram um algoritmo baseado em informações diagnósticas para identificar crianças com essa condição. Entre os subgrupos mais frequentes de neurodisabilidade, destacam-se os distúrbios do desenvolvimento, autismo, epilepsia, lesão cerebral perinatal e paralisia cerebral. As crianças com neurodisabilidade apresentaram taxas mais altas de mortalidade e internações, planejadas ou não, em comparação com seus pares.

Os resultados indicam que essa população representa uma parcela significativa das internações hospitalares infantis, correspondendo a 26% das internações planejadas e 14% das não planejadas antes dos 11 anos de idade. Além disso, a maioria das crianças com neurodisabilidade (75%) recebe algum tipo de suporte educacional especializado, evidenciando a complexidade das necessidades dessas crianças. A identificação e caracterização desse fenótipo permitem que provedores de serviços e pesquisadores examinem desigualdades e informem a alocação de recursos e a prestação de serviços de forma mais eficaz, visando melhorar a qualidade de vida e o desenvolvimento dessas crianças.

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