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Um estudo recente investigou as tendências de utilização de fisioterapia (FT) e terapia ocupacional (TO) em pacientes de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) que necessitaram de ventilação mecânica invasiva (VMI) nos Estados Unidos. A pesquisa analisou dados de hospitais entre 2008 e 2021, buscando identificar padrões e fatores que influenciam o uso dessas terapias.

Os resultados revelaram que o uso precoce de FT/TO (dentro dos primeiros três dias de VMI) aumentou de 2008 a 2019, mas apresentou uma queda significativa em 2020 e 2021. Apesar dessa diminuição recente, a utilização em 2020 e 2021 ainda se manteve acima dos níveis observados em 2008. A análise multivariável ajustada confirmou essa tendência, mostrando um aumento nas chances de receber FT/TO precoce até 2016, seguido por um período relativamente estável e, finalmente, uma redução a partir de 2020.

Um achado importante do estudo foi a influência do hospital de internação na determinação de quem recebe FT/TO durante a VMI. A pesquisa demonstrou que as chances de um paciente receber essas terapias precocemente em hospitais com alta utilização eram quase três vezes maiores do que em hospitais com baixa utilização. Isso sugere que fatores institucionais e de recursos, e não apenas as necessidades individuais dos pacientes, podem desempenhar um papel crucial no acesso a esses serviços de reabilitação durante a internação em UTI. A terapia intensiva, portanto, deve equilibrar a necessidade de suporte vital com a reabilitação precoce para otimizar os resultados para os pacientes.

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