Saúde Desvendada

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A vida universitária, vista por muitos como um período de descobertas e crescimento, pode ser também um momento de grande pressão e sofrimento, especialmente para estudantes de baixa renda e grupos minorizados. Um estudo recente realizado em uma universidade pública revelou as dificuldades enfrentadas por alunos que, apesar de terem alcançado o ensino superior, sentem-se deslocados e sobrecarregados com a necessidade de corresponder às expectativas.

A pesquisa, que analisou atendimentos psicológicos presenciais e online, destacou o sentimento de não pertencimento como um fator crucial no sofrimento desses estudantes. Seja por questões de classe, raça ou ambos, a pressão para apresentar um desempenho acima da média, somada à sensação de inadequação ao ambiente acadêmico, pode levar à exaustão mental e emocional. A etimologia das palavras “sofrimento”, “humilhação” e “humildade” – todas relacionadas ao ato de suportar um peso – ilustra bem a carga que esses jovens carregam.

É fundamental reconhecer que o acesso à universidade é apenas o primeiro passo. A permanência e o sucesso acadêmico dependem de um suporte integral, que vá além da assistência financeira. Projetos de escuta e atendimento psicológico são essenciais para acolher esses estudantes, oferecer um espaço seguro para expressarem suas angústias e ajudá-los a construir um senso de pertencimento. Investir na saúde mental dos alunos é investir em um futuro mais justo e igualitário, onde todos tenham a oportunidade de prosperar, independentemente de sua origem. O apoio psicológico é crucial para que esses estudantes possam superar o sentimento de não pertencimento e alcançar seu pleno potencial acadêmico e pessoal. Ignorar essa necessidade pode levar ao agravamento do sofrimento e, consequentemente, ao abandono dos estudos.

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