Exoesqueletos para Idosos: Promovendo Mobilidade e Independência em Casa
A perda de habilidades funcionais é um desafio comum no envelhecimento, impactando a autonomia e a capacidade de locomoção dentro do lar. Uma solução promissora para mitigar esses efeitos é o uso de exoesqueletos vestíveis para os membros inferiores. Estes dispositivos têm o potencial de atuar tanto como ferramentas de assistência à mobilidade quanto como instrumentos de treinamento para aprimorar as capacidades físicas.
Um estudo recente explorou as necessidades e preferências de idosos e fisioterapeutas em relação ao uso de exoesqueletos em ambiente domiciliar, através de uma metodologia de co-design. Participaram quatro idosos com limitações de mobilidade auto relatadas e quatro fisioterapeutas experientes. Os exoesqueletos foram vistos como valiosos para promover a independência, auxiliar na mobilidade e facilitar a participação social em atividades essenciais, como fazer compras, usar o banheiro e caminhar ao ar livre.
Os fisioterapeutas demonstraram grande interesse em integrar os exoesqueletos em programas de reabilitação remotos, visando melhorar a força, o equilíbrio, a coordenação e a velocidade da marcha. Entre os aspectos de design considerados cruciais, destacam-se a leveza, a discrição, a facilidade de vestir e retirar o dispositivo, além do conforto para uso prolongado. A capacidade de monitoramento digital para avaliar parâmetros físicos e personalizar a terapia também foi apontada como um benefício importante. A fadiga, um desafio significativo para os idosos, reforça a necessidade de exoesqueletos que aliviem o cansaço e potencializem a independência funcional. Os resultados desse estudo fornecem informações valiosas para o desenvolvimento de exoesqueletos domiciliares que sejam aceitáveis, fáceis de usar e que tenham um impacto positivo na saúde e no bem-estar dos idosos.
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