Saúde Desvendada

Seu local de informações de saúde

Um estudo piloto promissor investigou uma nova abordagem para a reabilitação de pacientes que sofreram lesões agudas da medula espinhal em decorrência de traumas. A pesquisa explorou a combinação de estimulação magnética transvertebral repetitiva (rTvMS) e estimulação elétrica transcutânea não invasiva (TcES) dos nervos periféricos como uma forma de aprimorar a recuperação neurológica e funcional desses pacientes.

A justificativa clínica para o estudo reside na necessidade de iniciar a neuroreabilitação o mais rápido possível após a lesão, idealmente na fase aguda. Tecnologias que visam a condução sensório-motora e a melhoria funcional são cruciais para maximizar o potencial de recuperação. A neuromodulação não invasiva tem demonstrado resultados promissores no tratamento de lesões da medula espinhal de diferentes graus de severidade. O estudo analisou 154 casos de lesões graves da medula espinhal, com acompanhamento contínuo por pelo menos 12 meses a partir do início da neuroreabilitação.

Os resultados indicaram que a combinação de rTvMS e TcES produziu efeitos positivos nos distúrbios sensório-motores pós-traumáticos. Especificamente, cerca de 28% dos pacientes do grupo A (FRANKEL/ASIA) apresentaram uma melhora no nível de função após três ciclos de intervenção neuroreabilitacional, totalizando 90 dias de tratamento. Este estudo sugere que a estimulação eletromagnética do sistema de condução celular excitatório da medula espinhal, combinada com movimento físico, pode levar a um aumento da condução na medula espinhal durante a fase aguda de lesões traumáticas, resultando em melhorias neurológicas e funcionais.

Origem: Link

Deixe comentário