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A ansiedade antes de exames é uma experiência comum entre estudantes, mas um estudo recente investigou a fundo a relação entre atividade física e os níveis de ansiedade em adolescentes de 56 países. Utilizando dados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA) de 2018, a pesquisa analisou padrões de ansiedade em estudantes com diferentes níveis de atividade física.

Os resultados revelaram nuances importantes. Embora a atividade física esteja geralmente associada à redução da ansiedade, o estudo identificou grupos de estudantes fisicamente inativos e ativos com níveis de ansiedade variados. Para os estudantes com baixa atividade física, foram identificados cinco grupos distintos, com três apresentando taxas de ansiedade mais elevadas e dois com níveis mais baixos. Já entre os estudantes ativos, foram encontrados quatro grupos, com uma divisão semelhante entre níveis altos e baixos de ansiedade. Surpreendentemente, o modelo estatístico utilizado demonstrou alta precisão na identificação desses grupos.

Um dado que chama a atenção é a variação significativa entre os países. Entre os estudantes com baixa atividade física, o Brasil e a República Dominicana apresentaram as maiores taxas de ansiedade pré-exame (82% e 81%, respectivamente), enquanto a República Tcheca registrou a menor taxa (35%). Entre os estudantes fisicamente ativos, Malásia, Brasil e Costa Rica também apresentaram altos níveis de ansiedade (82%, 81% e 81%, respectivamente), com a República Tcheca novamente apresentando a menor taxa (35%). Esses resultados enfatizam que, embora a atividade física geralmente esteja associada à redução da ansiedade, essa relação pode ser influenciada por fatores culturais e educacionais, demonstrando a complexidade da saúde mental dos jovens e a importância de abordagens personalizadas para promover o bem-estar.

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