Saúde Desvendada

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O impacto das mídias sociais na saúde mental, especialmente entre jovens universitárias, tem sido objeto de crescente atenção. Um estudo recente investigou como essas plataformas podem influenciar o processo saúde-doença nesse grupo específico, utilizando grupos operativos online como método de coleta de dados. A pesquisa buscou compreender as vivências das participantes em relação ao uso das mídias sociais e sua conexão com o bem-estar.

A pesquisa, realizada durante o período de isolamento social imposto pela pandemia de COVID-19, revelou que as mídias sociais podem contribuir para a criação de expectativas irreais e uma constante busca por desempenho e produtividade. Essa dinâmica, por sua vez, pode levar ao desenvolvimento de quadros de ansiedade e a uma desconexão entre o que as estudantes pensam, sentem, dizem e fazem. A pressão para apresentar uma imagem perfeita online e a comparação constante com os outros podem gerar sentimentos de inadequação e insatisfação.

É crucial que as universidades e a sociedade em geral estejam atentas a esses impactos. Promover o uso consciente e crítico das mídias sociais, assim como oferecer suporte psicológico e emocional para as estudantes, são medidas importantes para mitigar os efeitos negativos e promover um ambiente mais saudável e equilibrado. Incentivar a busca por atividades que promovam o bem-estar, como exercícios físicos, hobbies e interações sociais presenciais, também pode ajudar a fortalecer a saúde mental e a reduzir a dependência das mídias sociais. A conscientização e o debate aberto sobre esses temas são o primeiro passo para promover mudanças positivas.

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