Entendendo a Dinâmica de Equipes Neurodiversas: Um Estudo Inovador com Modelos de Markov
A inclusão de indivíduos autistas no mercado de trabalho é um tema crescente, e a necessidade de suporte adequado no ambiente profissional é cada vez mais evidente. Um estudo recente explorou as dinâmicas colaborativas dentro de equipes neurodiversas, utilizando modelos de Markov ocultos (HMMs) para analisar dados de frequência cardíaca durante uma tarefa simulada de trabalho remoto.
A pesquisa envolveu dezoito participantes, organizados em nove duplas: seis duplas não autistas (NA-NA) e três duplas autistas-não autistas (ASD-NA). As duplas realizaram duas rodadas de uma tarefa de programação colaborativa via Zoom, alternando os papéis entre as rodadas. Durante a atividade, os dados de frequência cardíaca foram coletados, segmentados e transformados para extrair características que refletissem as interações entre os participantes. O modelo HMM final foi ajustado com sete estados ocultos, e as probabilidades de transição foram derivadas para cada tipo de dupla.
Os resultados revelaram que as duplas NA-NA apresentaram transições mais frequentes entre os estados em comparação com as duplas ASD-NA, sugerindo padrões de interação mais variados. Esses achados demonstram a utilidade dos HMMs para capturar comportamentos colaborativos por meio de sinais fisiológicos e destacam seu potencial no desenvolvimento de estratégias de apoio eficazes para equipes neurodiversas. Compreender essas nuances pode contribuir para a criação de ambientes de trabalho mais inclusivos e produtivos para todos.
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