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Um estudo recente avaliou a eficácia de uma intervenção digital, chamada ECHOMANTRA, como complemento ao tratamento padrão para pacientes com anorexia nervosa de alto risco. A pesquisa, um ensaio clínico randomizado multicêntrico, investigou se essa abordagem digital, que inclui ferramentas de auto gerenciamento e materiais para cuidadores, poderia melhorar os resultados clínicos após a alta hospitalar ou do tratamento intensivo.

O ECHOMANTRA oferecia vídeos com dicas de recuperação para pacientes e vídeos de compartilhamento de habilidades para cuidadores, além de sessões de bate-papo em grupo guiadas. Apesar do feedback positivo sobre a intervenção, especialmente em relação aos facilitadores dos grupos, o estudo não encontrou evidências de que ela melhorasse significativamente o bem-estar dos pacientes em comparação com o tratamento usual. A adesão à componente interativa, como as sessões online, foi limitada, com apenas 20% dos participantes atingindo o nível mínimo de participação definido.

A análise econômica revelou que o ECHOMANTRA era mais caro e resultava em menos anos de vida ajustados pela qualidade em comparação com o tratamento padrão. As limitações do estudo incluem a diversidade dos participantes, com uma proporção significativa apresentando comorbidades como depressão e ansiedade, o que pode ter impactado os resultados. Além disso, a baixa adesão à intervenção digital e as barreiras tecnológicas podem ter contribuído para a falta de resultados significativos. Pesquisadores sugerem que abordagens mais personalizadas e maior integração entre serviços intensivos e de acompanhamento podem otimizar o cuidado para pacientes com anorexia nervosa.

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