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A reabilitação intensiva dentro do ambiente hospitalar, conhecida como ‘in-reach rehabilitation’, surge como uma abordagem promissora para acelerar a recuperação funcional de pacientes com diversas condições médicas. Um estudo recente avaliou a viabilidade e os resultados dessa modalidade, demonstrando seu potencial para melhorar a qualidade de vida dos pacientes e otimizar o uso dos recursos hospitalares.

O estudo acompanhou pacientes submetidos à reabilitação intensiva em um hospital geral, abrangendo um período de 2015 a 2023. Os resultados revelaram que a reabilitação intensiva é factível e eficaz, mesmo em um ambiente hospitalar complexo, para pacientes com diagnósticos variados, incluindo aqueles em processo de recondicionamento físico, transplantados cardiopulmonares e indivíduos com comprometimentos neurológicos. A análise dos dados indicou melhorias significativas nas medidas de independência funcional, com ganhos médios de 24 pontos no Functional Independence Measure (FIM). Fatores como idade mais jovem e início precoce da reabilitação foram associados a resultados ainda mais expressivos.

Além dos ganhos em independência funcional, a reabilitação intensiva demonstrou alta taxa de sucesso no alcance das metas terapêuticas estabelecidas em conjunto com os pacientes. Essas metas, focadas em atividades e participação, refletem a importância de uma abordagem centrada no paciente, que visa atender às suas necessidades e prioridades individuais. A reabilitação ‘in-reach’ representa, portanto, uma estratégia valiosa para promover a recuperação e o bem-estar dos pacientes hospitalizados, contribuindo para uma transição mais suave para o domicílio e para uma melhor qualidade de vida a longo prazo. O modelo oferece esperança para otimizar o processo de reabilitação em ambientes hospitalares, demonstrando que a intervenção precoce e multidisciplinar pode fazer uma grande diferença na vida dos pacientes.

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