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Um estudo recente investigou os efeitos a longo prazo da COVID-19 na saúde pulmonar e vascular, revelando implicações importantes para a saúde cardiovascular. A pesquisa acompanhou pacientes por dois anos após a infecção aguda, buscando entender como a função pulmonar se relaciona com a função endotelial, um indicador da saúde dos vasos sanguíneos.

O estudo, publicado na revista Heart & Lung, avaliou 32 participantes, majoritariamente mulheres, com uma média de idade de 55 anos. Os resultados apontaram que, mesmo após dois anos da fase aguda da COVID-19, os pacientes apresentavam alterações na função endotelial. Essa disfunção endotelial, caracterizada por uma resposta vascular prejudicada, pode aumentar o risco de eventos cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral (AVC). A função endotelial foi medida através da dilatação mediada por fluxo (DMF) na artéria braquial.

Além disso, o estudo identificou uma correlação significativa entre a função pulmonar e o diâmetro basal dos vasos sanguíneos, especialmente com a capacidade de transferência de monóxido de carbono (KCO), um indicador da eficiência da troca de gases nos pulmões. Pacientes com menor KCO apresentaram maior disfunção endotelial. Esses achados sugerem que a COVID-19 pode deixar sequelas duradouras tanto nos pulmões quanto nos vasos sanguíneos, ressaltando a importância do acompanhamento médico contínuo e da adoção de hábitos saudáveis para mitigar os riscos cardiovasculares a longo prazo. É crucial monitorar a saúde cardiovascular em indivíduos que se recuperaram da COVID-19, mesmo após a resolução dos sintomas agudos.

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