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Um estudo recente investigou a viabilidade e a eficácia de um programa combinado de exercício físico e autogestão para mulheres em tratamento contra o câncer de mama. O objetivo principal foi avaliar o impacto dessa intervenção nos níveis de atividade física, conhecimento sobre exercícios, estado de saúde geral, capacidade funcional, engajamento da paciente e força dos membros inferiores.

O estudo, conduzido no Canadá, envolveu a participação de mulheres diagnosticadas com câncer de mama e em tratamento ativo. As participantes foram divididas em três grupos: um grupo que recebeu sessões de exercício supervisionado e educação em autogestão (EXSM), um grupo que recebeu apenas educação em autogestão (SM) e um grupo de cuidados usuais (UC) que não recebeu nenhuma intervenção específica. Os resultados revelaram que tanto o grupo EXSM quanto o grupo SM apresentaram altas taxas de adesão e retenção. Mais importante, o grupo EXSM mostrou uma melhora significativa nos níveis de atividade física em comparação com o grupo UC logo após a intervenção, e essa melhora foi mantida nos acompanhamentos de 6 e 12 meses.

Esses achados sugerem que programas de exercício e autogestão, quando implementados de forma acessível e conveniente, podem ser uma estratégia valiosa para melhorar a saúde e o bem-estar de mulheres durante o tratamento do câncer de mama. A pesquisa destaca a importância de explorar a implementação desses programas em diversos centros, maximizando o encaminhamento de participantes de diferentes origens e prestadores de serviços. Além disso, estudos futuros devem avaliar a relação custo-benefício dessas intervenções a longo prazo, a fim de facilitar a sua adoção sustentável em centros de tratamento oncológico.

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