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Um estudo recente investigou as complexas relações entre o bem-estar dos pais, as percepções sobre o comportamento dos filhos e as características clinicamente avaliadas em crianças com autismo. A pesquisa, realizada na Itália, comparou os níveis de estresse e saúde mental de mães e pais, além de suas percepções sobre a gravidade dos sintomas e comportamentos de seus filhos.

Os resultados revelaram que, embora os níveis de estresse fossem semelhantes entre mães e pais, as mães apresentavam níveis mais elevados de sintomas de problemas de saúde mental. Adicionalmente, elas tendiam a perceber seus filhos com autismo como apresentando comportamentos internalizantes (como ansiedade e depressão) e externalizantes (como agressividade e hiperatividade) mais severos, além de uma sintomatologia autista mais acentuada, em comparação com os pais. A pesquisa utilizou questionários padronizados e testes clínicos para avaliar tanto o bem-estar dos pais quanto as características das crianças.

Um dos achados mais importantes foi a ligação entre a saúde mental dos pais e os comportamentos internalizantes relatados nos filhos. O estresse parental, por sua vez, estava associado a comportamentos externalizantes e à gravidade do autismo, conforme percebido pelos pais. Esses resultados destacam a intrincada conexão entre o bem-estar parental e as características das crianças com autismo, enfatizando a importância de estratégias de suporte direcionadas para famílias que criam filhos autistas. A compreensão dessas relações pode informar intervenções mais eficazes e promover o bem-estar de toda a família. É crucial reconhecer que o apoio aos pais não é apenas benéfico para eles, mas também para o desenvolvimento e bem-estar de seus filhos.

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