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A reabilitação motora após lesões neurológicas é um processo desafiador, frequentemente exigindo abordagens inovadoras para restaurar a funcionalidade dos membros superiores. Um estudo recente investigou o uso de um exoesqueleto hidrostático passivo (hEXO) como ferramenta de autoajuda para acelerar a recuperação motora, mesmo sob condições de comprometimento artificial.

O estudo envolveu adultos neurologicamente típicos que foram submetidos a uma simulação de deficiência induzida por estimulação elétrica disfuncional (DFES), que dificultava a extensão dos dedos durante a tentativa de alcançar objetos. Os participantes foram divididos em dois grupos: um grupo que utilizou o hEXO para auxiliar no movimento e outro grupo controle que não recebeu essa assistência. Os resultados mostraram que o grupo que utilizou o exoesqueleto apresentou melhoras significativamente mais rápidas no tempo necessário para alcançar e pegar objetos.

O mais interessante é que, após a remoção do exoesqueleto, não houve diminuição no desempenho motor dos participantes que o utilizaram. Isso sugere que a autoajuda com o hEXO não criou uma dependência na assistência externa, mas sim acelerou o aprendizado motor e a recuperação da função. Essa abordagem promissora, se replicada em populações clínicas com lesões neurológicas reais, pode representar um avanço significativo na promoção da independência funcional dos membros superiores. A capacidade de restaurar o controle voluntário e reduzir a dependência de auxílios externos é um objetivo crucial na reabilitação, e o hEXO parece oferecer um caminho promissor para alcançar esse objetivo.

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