Saúde Desvendada

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Um estudo recente investigou o nível de engajamento de pacientes e familiares em pesquisas de terapia intensiva na Austrália e Nova Zelândia. A pesquisa revelou uma disparidade significativa entre a percepção dos pesquisadores sobre o envolvimento dessas partes interessadas e a realidade documentada em protocolos de estudo e manuscritos. Isso levanta questões importantes sobre a transparência e a eficácia das práticas de pesquisa em cuidados críticos.

O estudo, conduzido pelo Australia and New Zealand Intensive Care Society Clinical Trials Group (ANZICS CTG), analisou estudos prospectivos endossados entre 2017 e 2023. A avaliação envolveu duas etapas: uma análise retrospectiva de protocolos e relatórios para identificar o nível de engajamento relatado, e uma pesquisa com os investigadores principais para entender suas prioridades e atividades de engajamento. Os resultados mostraram que, embora muitos pesquisadores relatassem envolver pacientes e familiares, essa participação raramente era refletida nos documentos formais dos estudos.

A pesquisa destaca a necessidade crucial de alocar recursos adequados para o engajamento de pacientes e familiares em estudos de terapia intensiva. Isso inclui a disponibilidade de pessoal experiente e financiamento apropriado. A falta de recursos foi identificada como uma barreira significativa para o engajamento eficaz. Promover uma maior conscientização e implementação de práticas de engajamento transparentes pode melhorar a qualidade e a relevância das pesquisas em cuidados críticos, garantindo que as perspectivas dos pacientes e familiares sejam consideradas e valorizadas. O engajamento genuíno pode levar a resultados mais significativos e a uma melhor aplicação clínica dos resultados da pesquisa. A transparência e a alocação de recursos são, portanto, elementos essenciais para o avanço da pesquisa em terapia intensiva.

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