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Um estudo recente investigou a relação entre fatores físicos, psicológicos e socioculturais no desempenho cognitivo de crianças dinamarquesas de 10 a 12 anos. A pesquisa, que envolveu mais de 2400 estudantes, buscou identificar quais elementos contribuem para um melhor funcionamento cerebral nessa faixa etária crucial para o desenvolvimento.

A capacidade de exercício, avaliada através do teste Yo-Yo Intermittent Recovery Level 1 Children’s Test (YYIR1C), demonstrou ser um fator preditivo significativo para o desempenho cognitivo. Crianças com maior capacidade física apresentaram melhores resultados em testes que medem a função psicomotora, a atenção, a memória de trabalho e o aprendizado visual. Surpreendentemente, a composição corporal, incluindo o IMC (Índice de Massa Corporal), a porcentagem de gordura e a massa muscular, não apresentou correlação com o desempenho cognitivo. Da mesma forma, a participação em esportes durante o tempo livre não se mostrou um fator relevante.

Além do condicionamento físico, o estudo revelou que o bem-estar na escola também desempenha um papel importante. Crianças que relataram um maior bem-estar escolar apresentaram melhor desempenho em testes de atenção e memória de trabalho. Houve também diferenças significativas entre os sexos, com os meninos demonstrando tempos de reação mais rápidos em tarefas que envolviam função psicomotora, atenção e memória de trabalho. Esses resultados destacam a complexidade dos fatores que influenciam o desenvolvimento cognitivo infantil, enfatizando a importância de considerar tanto aspectos físicos quanto psicológicos. O incentivo à prática de atividades físicas e a promoção de um ambiente escolar positivo podem ser estratégias eficazes para otimizar o desempenho cognitivo das crianças.

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