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Um estudo recente publicado no Journal of Psychosocial Nursing and Mental Health Services investigou a prevalência do autismo profundo e seus efeitos na qualidade de vida (QOL) de cuidadores. A pesquisa, conduzida na Flórida, revelou que o autismo profundo não é incomum e está associado a uma significativa redução na QOL dos pais e responsáveis.

O estudo envolveu cuidadores de crianças e jovens com Transtorno do Espectro Autista (TEA) com idades entre 3 e 21 anos. Através de questionários, os pesquisadores avaliaram a QOL dos cuidadores em diferentes dimensões: física, psicológica e ambiental. Os resultados mostraram que 22,4% da amostra apresentava autismo profundo. Análises de regressão indicaram que o autismo profundo era um forte preditor de baixa QOL em todas as três áreas avaliadas.

Cuidadores de indivíduos com autismo profundo relataram uma QOL significativamente menor em comparação com aqueles que cuidavam de pessoas com outros níveis de severidade de autismo. Essa descoberta ressalta a necessidade crítica de serviços de apoio direcionados às famílias que enfrentam os desafios únicos associados ao autismo profundo. A atenção à saúde física e mental desses cuidadores é essencial para garantir o bem-estar de todos os envolvidos.

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