Vacinas com Alumínio na Infância: Estudo Afasta Riscos de Doenças Crônicas
Um estudo abrangente realizado na Dinamarca, acompanhando mais de 1,2 milhão de crianças, investigou a possível ligação entre a exposição ao alumínio presente em vacinas administradas na primeira infância e o desenvolvimento de doenças crônicas. A pesquisa, publicada no Annals of Internal Medicine, analisou dados de registros nacionais de vacinação e diagnósticos médicos no período de 1997 a 2020.
O objetivo principal foi avaliar se a quantidade cumulativa de alumínio recebida através da vacinação nos primeiros dois anos de vida estaria associada a um risco aumentado de doenças autoimunes (como dermatológicas, endócrinas, hematológicas, gastrointestinais e reumáticas), atópicas ou alérgicas (como asma, dermatite atópica, rinoconjuntivite e alergias) e distúrbios do neurodesenvolvimento (como transtorno do espectro autista e transtorno de déficit de atenção e hiperatividade – TDAH). Os pesquisadores consideraram a variação no conteúdo de alumínio nas vacinas infantis ao longo do tempo.
Os resultados do estudo não encontraram evidências que sustentem um risco aumentado de qualquer uma das 50 doenças crônicas avaliadas em relação à exposição ao alumínio das vacinas. As taxas de doenças autoimunes, atópicas/alérgicas e distúrbios do neurodesenvolvimento não apresentaram aumento significativo com o aumento da exposição ao alumínio. Os autores enfatizam que, embora não se possa excluir pequenos efeitos relativos, especialmente para distúrbios mais raros, os resultados são tranquilizadores quanto à segurança das vacinas contendo alumínio na infância.
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